RESUMO
Os alimentos regionais possuem alto valor nutritivo e sua utilização pode contribuir para a prevenção de desnutrição infantil. O objetivo do presente trabalho foi identificar os fatores que interferem na utilização dos alimentos regionais e nos hábitos alimentares de crianças de baixo peso e ou desnutridas. Estudo do tipo pesquisa ação, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde da Família, no município de Maranguape, Ceará, Brasil. A coleta de dados ocorreu durante oficinas educativas nas quais 15 mães participaram, tendo sido utilizada observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Identificaram-se as seguintes categorias relacionadas à utilização de alimentos regionais: come o que tem, gosta de comer bagulho, alimentação de baixo custo e fácil acesso. Os resultados mostram que a situação econômica desfavorável da mãe compromete a alimentação dos filhos. A realização das oficinas educativas possibilitou práticas alternativas com a utilização de alimentos de baixo custo, alto valor nutritivo e fácil acesso para as famílias em situação de desigualdade social. Conclui-se que há necessidade dos profissionais de saúde de promover práticas alimentares saudáveis, enfatizando a importância dos alimentos regionais, com a finalidade de reduzir a desnutrição e, consequentemente, a mortalidade infantil.
Assuntos
Criança , Humanos , Transtornos da Nutrição Infantil , Educação Alimentar e Nutricional , Economia dos Alimentos , Educação em Saúde , Comportamento Alimentar , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Os alimentos regionais possuem alto valor nutritivo e sua utilização pode contribuir para a prevenção de desnutrição infantil. O objetivo do presente trabalho foi identificar os fatores que interferem na utilização dos alimentos regionais e nos hábitos alimentares de crianças de baixo peso e ou desnutridas. Estudo do tipo pesquisa ação, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde da Família, no município de Maranguape, Ceará, Brasil. A coleta de dados ocorreu durante oficinas educativas nas quais 15 mães participaram, tendo sido utilizada observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Identificaram-se as seguintes categorias relacionadas à utilização de alimentos regionais: come o que tem, gosta de comer bagulho, alimentação de baixo custo e fácil acesso. Os resultados mostram que a situação econômica desfavorável da mãe compromete a alimentação dos filhos. A realização das oficinas educativas possibilitou práticas alternativas com a utilização de alimentos de baixo custo, alto valor nutritivo e fácil acesso para as famílias em situação de desigualdade social. Conclui-se que há necessidade dos profissionais de saúde de promover práticas alimentares saudáveis, enfatizando a importância dos alimentos regionais, com a finalidade de reduzir a desnutrição e, consequentemente, a mortalidade infantil. (AU)